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Objetivo é reduzir as complicações pós-cirúrgicas dos pacientes oncológicos em procedimentos de médio e grande portes

Os pacientes da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), que irão passar por cirurgia abdominal, contam com um protocolo inédito na rede de saúde local. Trata-se do preparo nutricional pré-operatório, que visa reduzir as complicações pós-cirúrgicas dos pacientes oncológicos em procedimentos de médio e grande portes.

O preparo nutricional pré-operatório é realizado por meio de um pacote imunomodulador com nutrientes e foi primeiramente recomendado pelas Sociedades Europeias de Nutrição em Cirurgia, chamado protocolo Eras, depois aceito no Brasil, há alguns anos com o protocolo de nome Acerto.

Benefícios

O paciente tem risco de complicações em todas as cirurgias, e ainda mais os oncológicos. São eles: riscos de deiscência de sutura, fístulas operatórias, bem como infecções de ferida operatória.

O protocolo busca reduzir esses riscos. “Eu preparo o sistema imunológico do paciente para que ele receba a cirurgia, que não deixa de ser um trauma, e o corpo sofre com isso. O pacote imunomodulador possui nutrientes específicos que estimulam a cicatrização e que estimulam o sistema imune a responder melhor ao processo cirúrgico”, explica Ábner Paz, nutricionista da FCecon.

Indicação

O pacote imunomodulador com produto específico é indicado para pacientes que realizam cirurgias abdominais de médio e grande portes, como a laparotomia exploradora; cirurgias de intestino e reto; de retirada de estômago; de esôfago; e as exenterações pélvicas, nas quais são retirados útero, colo do útero, ovários, vagina e, às vezes, a bexiga, uretra e/ou reto.

Todos os pacientes da FCecon passam por orientação quanto aos procedimentos cirúrgicos, antes do período de internação.

Na consulta ambulatorial, os pacientes são orientados pelo nutricionista a tomar o preparo nutricional de 5 a 7 dias antes da cirurgia.

Expectativa

A expectativa é que o protocolo leve à redução de gastos hospitalares e do tempo de internação, além da melhoria do quadro dos pacientes.

FOTO: Laís Pompeu/FCecon

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