Segurança pública: Cães de policiamento auxiliam no combate ao crime organizado no Amazonas

O trabalho desenvolvido pela Companhia Independente de Policiamento com Cães (Cipcães) é mais um reforço do Governo do Amazonas na segurança pública do estado. Somente nos quatro primeiros meses deste ano, drogas avaliadas em R$ 35 milhões, foram apreendidas com o auxílio de cães policiais.

Saiba mais

No “Covil dos Lobos”, como é chamado o espaço onde os cães policiais ficam, há lugar para 23 animais. Atualmente, todas as cabines estão ocupadas por cães das raças Rottweiller, Belga Malinois, Pastor Alemão, entre outras.

Saiba mais

O comandante do Cipcães, major Marcelo Arruda, explica que os cachorros têm aptidão para encontrar materiais explosivos, por exemplo, ou até mesmo assumir uma função de cão de guarda para alguém. No entanto, é no faro de narcóticos que eles se destacam mais.

Saiba mais

“Nosso carro-chefe é a detecção de substâncias, que é o faro de narcóticos. Temos as bases da Polícia Militar e da Segurança Pública, que a gente oferece os cães de faro de narcóticos nesses lugares. Só no primeiro quadrimestre deste ano, o prejuízo somado ao crime foi de mais de 35 milhões, sendo que tudo isso foi feito com o auxílio dos cães”, destacou o comandante Marcelo Arruda.

Saiba mais

Rotina de trabalho

Saiba mais

Os cães escolhidos para trabalhar na Companhia são pré-selecionados desde filhotes, onde os policiais militares já enxergam algum tipo de predisposição no comportamento de cada um. A partir da seleção, eles passam a ser treinados com um adestrador específico e, com cerca de 1 ano, estão prontos para atuar em serviço.

Saiba mais

“Desmistificando o que muita gente pensa, eles não podem ter o contato com narcóticos. O trabalho deles depende da vontade de buscar um brinquedo específico, porque na natureza ele usaria esse faro para sobrevivência. O brinquedo e a amizade com o condutor fazem com ele desenvolva melhor esse olfato”, disse o chefe do Núcleo de Adestramento, sargento Carlos Mendes.

Saiba mais

Outra dúvida muito comum é o que acontece com os cachorros quando chega o momento da aposentadoria. “O trabalho na Amazônia é diferenciado do resto dos estados do Brasil, porque aqui o clima é muito quente, o que demanda muito deles (os cães) no trabalho em campo. Por isso, com cinco a seis anos, eles têm que se aposentar”, acrescentou o sargento Carlos Mendes.

Saiba mais

Rotina de descanso

Saiba mais

A área de descanso dos cães militares fica localizada dentro do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas, no bairro Petrópolis. É em um espaço reservado e cercado por grama, que os “recrutas”, como são chamados carinhosamente pelos policiais, descansam entre uma operação e outra.

Saiba mais

As refeições são servidas duas vezes ao dia, juntamente com a suplementação alimentar. Em relação à higiene, todas as cabines contam com limpeza diária feita pelos próprios cuidadores. Para proporcionar um momento de lazer, os cães são soltos no gramado todos os dias, onde podem ter um tempo livre para brincar.

Saiba mais

“A gente costuma soltá-los diariamente, fazendo um rodízio. Fazemos isso para evitar que eles fiquem estressados dentro da cabine e tenham um rendimento melhor no trabalho. Eles são cães muito amáveis, então temos esse carinho com eles. Quando são filhotes, são um pouco rebeldes, aí fica mais difícil para dar remédio e dar banho, mas conseguimos”, disse o auxiliar de veterinário, sargento Omar Santos.

Saiba mais

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

Parintins Notícias