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combate às queimadas
Foto: Pitter Freitas
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O principal foco da operação foi acabar com as queimadas e derrubada de árvores.

Uma força-tarefa integrada por órgãos do sistema de segurança e de proteção ambiental entrou nesta quarta-feira (13) na área de ocupação Teixeirão e constatou o avanço dos crimes ambientais, queimadas e derrubadas de centenas de árvores nativas, entre as quais exemplares de castanheiras. 

Fiscais e técnicos de todos os setores da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Sedema), agentes da Guarda Municipal, IPAAM, Polícia Militar, Polícia Civil, Marinha, Corpo de Bombeiros e Brigadistas participaram da operação. 

Os agentes flagraram inúmeros focos de incêndios que foram debelados pelos brigadistas, apreenderam materiais utilizados em equipamentos de motosserras, combustível, terçados e madeira beneficiada das árvores derrubadas na ocupação. 

Com a chegada do comboio, a maioria dos infratores se evadiu do local, mas os rastros de destruição estavam por toda a parte. Os que permaneceram na área foram autuados pelos fiscais ambientais. 

“O que nós vimos hoje eu denominei de um cemitério de árvores. Já está havendo um comércio com as árvores cortadas. A sensação é de tristeza e vontade de chorar diante de tanta devastação”, lamentou a secretária da Sedema, Socorrinha Carvalho. 

Ela disse que o prejuízo ambiental é imenso, tanto para a área devastada, como para toda a cidade de Parintins que sofre as consequências da fumaça. “Nós fizemos o trabalho de sensibilização, mas aqueles que foram notificados e autuados vão ser responsabilizados”, assegurou. 

A secretária agradeceu todas as entidades que integraram a força-tarefa, destacando que a parceria é fundamental para coibir as práticas de crime ambiental.

O cabo Silvio Neto, da Polícia Militar, sugeriu que seja feito um trabalho de inteligência para identificar os infratores que utilizam equipamentos para derrubar as árvores, já que eles se evadiram no ato da operação. O policial se mostrou sensibilizado com a destruição e a derrubada de castanheiras, espécie protegida por lei e que está ameaçada de extinção por conta do desmatamento. 

O oficial César Santos, do Corpo de Bombeiros, reforçou a importância do trabalho de orientação para que as pessoas  sejam alertadas dos prejuízos causados por focos de incêndios e queimadas.

O subsecretário Wescley Tavares observou o avanço das queimadas na área de ocupação e disse que não tem como mensurar os prejuízos ambientais causados pelos incêndios e derrubadas de centenas de árvores.

PMP

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